As empresas juniores são associações sem fins lucrativos em que os estudantes vinculados atuam como voluntários. Elas surgiram na França, na década de 1960, e chegaram ao Brasil em 1988, com o primeiro projeto iniciado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Atualmente, mais de 11 mil universitários, ligados às empresas juniores confederadas em 18 Estados e no Distrito Federal, operam seus projetos dentro das instituições de ensino.
Os negócios que nascem no ambiente universitário cobram pelos serviços prestados e direcionam os recursos para captação e fomento do próprio projeto. Toda empresa júnior é integrada e gerida exclusivamente por estudantes matriculados em cursos de graduação. O objetivo é realizar projetos e serviços que contribuam para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos universitários.
De acordo com o Censo e Identidade da Confederação Brasileira de Empresas Juniores da Brasil Júnior, que ouviu 237 entidades e 3.385 empresários juniores, em 2015, foram computadas 311 companhias distribuídas por 287 universidades brasileiras (particulares e privadas) — contra 222 em 2014 —, enquanto o continente europeu possui 296 iniciativas operando nos mesmos moldes. No ano passado, o setor faturou cerca de R$ 10 milhões, quase o dobro dos 5,7 milhões registrados um ano antes.
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