Pelas regras previstas no edital, os ambientes de inovação precisam ter sede no Brasil e deverão mapear e cadastrar tecnologias por meio do atendimento a startups e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), públicas ou privadas. Tudo isso com objetivo de consolidar o que há de mais disruptivo no país e promover sua inserção em plataforma internacional de gestão da inovação.

“O apoio ao mapeamento de tecnologias disruptivas brasileiras permitirá a inserção e a visibilidade internacional do país. Mostrar para o mundo o Brasil como um país inovador é prioridade tanto para a CNI, bem como para a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI)”, destaca a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio.

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Afinal, o que são ambientes promotores da inovação?
Espaços propícios à inovação e ao empreendedorismo, que constituem ambientes característicos da economia baseada no conhecimento. Os ambientes são responsáveis por realizar a articulação entre empresas, diferentes níveis de governo, instituições científicas, tecnológicas e de inovação, agências de fomento ou organizações da sociedade civil.

Um trabalho que pode envolver tanto os “ecossistemas de inovação” quanto os “mecanismos de geração de empreendimentos”. Vamos entender a diferença entre eles:

– Ecossistemas de inovação: agregam infraestrutura e arranjos institucionais e culturais, que atraem empreendedores e recursos financeiros. Além de potencializar o desenvolvimento da sociedade do conhecimento e compreendem, entre outros, parques científicos e tecnológicos, cidades inteligentes, distritos de inovação e polos tecnológicos.

– Mecanismos de geração de empreendimentos: promotores de empreendimentos inovadores e de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica, que envolvem negócios inovadores, baseados em diferenciais tecnológicos e buscam a solução de problemas ou desafios sociais e ambientais.

Convênio entre a CNI e o Sebrae
CNI e Sebrae firmaram convênio que prevê cooperação técnica e financeira, com o objetivo de mobilizar, ampliar e facilitar o acesso de pequenas, médias e grandes empresas brasileiras à ecossistemas internacionais de inovação de referência. Durante os três anos de vigência do convênio, estão previstas seis chamadas públicas nacionais para seleção e engajamento dos públicos.

“O Sebrae compreende que é fundamental apoiar o desenvolvimento e a difusão de soluções inovadoras para aumentar a competitividade e a produtividade da nossa economia. E isso passa, necessariamente, por levar a inovação aos pequenos negócios, que representam 99% de todas as empresas brasileiras”, comenta o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.

“Por isso, somos parceiros de iniciativas que apoiem o desenvolvimento dos ambientes de inovação, como a ação com a CNI e MEI”, complementa.

Uma primeira chamada, lançada em 25 de novembro de 2022, foi direcionada à startups com atuação no território nacional. Consistiu na realização do Programa de Internacionalização CNI-SEBRAE – Edição EUA 2022/2023, com o objetivo de selecionar e qualificar startups por meio de capacitação virtual, com foco em internacionalização para o mercado norte-americano.

Os representantes das startups selecionadas vão participar, inicialmente, de uma capacitação virtual de um mês, com encontros semanais. Ao fim da primeira etapa, sete startups serão selecionadas para participar, entre junho e julho de 2023, de um programa de residência presencial de 10 dias, intitulado “Land-to-Launch”, que acontecerá em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

por ASN Nacional