24/05 – A Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) lançou na quinta-feira, dia 23, o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense, abreviado para PDIC22. O projeto busca o crescimento para o setor em Santa Catarina até 2022, em 17 áreas, tornando a indústria mais competitiva. “O fato do custo de produção no Estado ser elevado, a competitividade também é afetada”, disse o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, durante o evento.
Através de um estudo socioeconômico realizado em seis regiões do Estado, o PDIC22 foi dividido em três etapas. A primeira, já realizada, foi analisar as tendências e oportunidades que cada local oferece para o futuro, selecionando os mais promissores para receber investimentos. Definidos os setores, o segundo passo consiste em construir rotas e propor desafios para cada setor identificado, ouvindo empresários, especialistas e governo. Esta etapa será realizada ao longo de 2013 e 2014. A última fase visa verificar os pontos críticos que afetam a indústria catarinense até o ano que vem.
A importância do programa é para que cada região não fique dependente de apenas um setor. Algumas das rotas já estabelecidas beneficiarão as áreas de biotecnologia e nanotecnologia. Os setores automotivos e de aeronáutica, embora não tenham tradição no Estado, também serão contemplados. Para a tecnologia da inovação e comunicaão serão investidos R$ 200 milhões entre 2014 e 2015.
A educação já tem algumas rotas planejadas, entre elas, a construção de mais unidades do Senai, visando chegar a 65 ao todo, até 2015. As áreas de saúde, construção civil, meio ambiente, energia, agroalimentar, bens de capital (máquinas e equipamentos), celulose e papel, cerâmica, economia do mar, metalmecânica e metalurgia, móveis e madeira, produtos químicos e plástico, têxtil e confecção estão inclusas no projeto. O setor de turismo também receberá apoio, pois depende de vários equipamentos, como tecnológicos e médicos, para avançar ainda mais.
Para o presidente da Fiesc, o que chama mais atenção no panorama industrial catarinense é a diferenciação de ritmo e desigualdade entre as regiões. Ele afirmou ainda que para o crescimento de Santa Catarina continuar, é preciso focar na capacitação dos trabalhadores, criando mecanismos diferenciados para atrair as pessoas até a sala de aula.
Fonte: Portal Economia SC
Escrito por: Núbia Provenzi
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