O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre a energia elétrica em Mato Grosso, tem feito com que empresas, principalmente indústrias, desistam de vir para o Estado.
A razão é o regime tributário, um dos mais caros do Brasil, o que gera constante reclamação entre os setores produtivos, que tentam, junto ao governo, medidas para diminuir o peso do imposto da energia sobre as empresas.
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, pondera que muitos empreendimentos deixam de se instalar no Estado porque na elaboração do plano de viabilidade, a energia se transforma no insumo mais caro, tornando praticamente impossível a concretização de investimentos milionários. “O motivo é a redução da margem de lucro”.
“Toda indústria trabalha com uma margem de lucro entre 5% e 8%. Se o preço a ser pago pela energia elétrica diminui este percentual faz com que seja impraticável o investimento, sendo que muitos empresários preferem ir para outras unidades da federação, onde o custo da energia é menor, como acontece com Goiás”, exemplifica Milan.
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