Contadores que resistem à modernização enfrentam desafios crescentes, inclusive com a chegada da Reforma Tributária; Omie aponta os principais desafios.
Em meio às constantes mudanças no setor contábil, a digitalização deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito básico. No entanto, apenas estar digitalizado não é suficiente. Para alcançar todo o potencial de eficiência e valor agregado, é fundamental contar com sistemas integrados que conversem entre si, eliminando por completo os processos manuais e repetitivos.
Profissionais que ainda resistem à transformação digital ou utilizam ferramentas desconectadas enfrentam perdas significativas de produtividade, dificuldades para escalar o negócio e riscos reais de estagnação. A tecnologia, longe de substituir o contador, redefine seu papel, reposicionando-o como um agente estratégico nas decisões empresariais.
Kelly Sgoti, gerente Comercial da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, destaca que integrar tecnologia ao modelo de negócio é o caminho para transformar o escritório contábil em um verdadeiro parceiro estratégico. “Não se trata apenas de automatizar tarefas, mas de garantir que os sistemas apoiem no processamento e análise de dados oferecendo uma visão ampla, integrada e precisa de cada cliente. Isso permite uma atuação muito mais estratégica e proativa”, afirma.
A especialista também aponta as principais dores enfrentadas por escritórios contábeis que ainda não aderiram a essa nova realidade digital e integrada:
- Perda de tempo com tarefas operacionais
Contadores que ainda dependem de processos manuais, como digitação de documentos, conciliações bancárias e apuração de tributos, perdem tempo valioso que poderia ser investido em atividades consultivas. Com sistemas de gestão integrados, essas tarefas são automatizadas, ganham agilidade e reduzem drasticamente os riscos de erro.
Segundo estudo da Omie, empresas que adotam sistemas integrados desde os estágios iniciais crescem, em média, 40% mais do que aquelas que mantêm processos desconectados.
- Baixa produtividade
A ausência de integração entre sistemas favorece falhas, retrabalho e gargalos na operação. A automação com plataformas conectadas não apenas reduz erros humanos, mas também eleva a capacidade de atendimento sem sobrecarregar a equipe, otimizando o desempenho do escritório.
- Foco limitado às obrigações fiscais, especialmente diante da Reforma Tributária
A contabilidade moderna exige um papel mais estratégico. Para isso, é essencial liberar tempo das rotinas burocráticas. Com a reforma tributária em andamento, o contador será ainda mais exigido para interpretar mudanças, orientar clientes e garantir conformidade. Sistemas integrados ajudam a navegar esse cenário com agilidade e segurança.
“Tecnologias que centralizam e organizam dados em tempo real são grandes aliadas nesse processo. Elas reduzem riscos, aumentam a velocidade das análises e fortalecem o papel do contador como consultor estratégico”, ressalta Kelly.
- Dificuldade de se posicionar como empresário contábil
A falta de visão empreendedora limita a expansão de serviços e o reposicionamento do escritório no mercado. Kelly reforça: “não basta implantar ferramentas. É preciso repensar o modelo de atuação, buscar parcerias sólidas e adotar uma mentalidade voltada à inovação e ao crescimento do cliente”.
- Comunicação falha com o cliente
Sistemas desconectados e processos manuais comprometem o fluxo de informações, gerando ruídos e reduzindo a percepção de valor. Com plataformas integradas, o relacionamento se torna mais fluido, transparente e eficaz, beneficiando tanto o contador quanto seus clientes.
“Adotar a tecnologia de forma estruturada e integrada não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para o contador que deseja ser um parceiro estratégico do cliente, agregar valor real e impulsionar o crescimento do negócio”, conclui Kelly.
por Omie/ NOVA PR
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