Escândalo traz à tona nova tática do Fisco: vasculhar o Facebook
17/05 – A mais recente revelação do escândalo envolvendo o Fisco americano, acusado de perseguir grupos conservadores que tentavam conseguir isenção de impostos, traz um dado alarmante: o órgão equivalente à Receita Federal nos Estados Unidos vasculha até o Facebook de seus contribuintes. Segundo a organização americana de jornalismo investigativo Politico, o Fisco analisou posts de grupos não alinhados ao governo democrata, numa tentativa de limitar as vozes contrárias durante as eleições presidenciais do ano passado – exatamente o período em que aumentaram reclamações contra as revisões feitas pelo órgão.
O Fisco também pediu para saber que livros os conservadores estavam lendo, mostrando que a minuciosa e controversa investigação ultrapassou a busca por dados confidenciais e examinou também as informações pessoais.
O Politico teve acesso a documentos, examinados pelo Fisco em 2012, de 11 membros do Tea Party e de outros grupos conservadores examinaram que mostram que o IRS (Receita Federal dos EUA) queria saber absolutamente tudo sobre eles – até mesmo o que estavam pensando. Eles tinham cópias dos sites, blogs e postagens em redes sociais dos conservadores, que temiam ser punidos por algum tweet ou post no Facebook.
O relatório do inspetor-geral do Tesouro americano divulgado na terça-feira mostra que o próprio Fisco decidiu sobre as questões abusivas a que foram submetidos membros dos grupos conservadores. O documento não conclui que a prática era inapropriada, preferindo dizer que era errado o critério de seleção usado para identificar as organizações que seriam alvo de escrutínio. O texto culpa falhas de gestão no Fisco pela perseguição aos grupos conservadores.
Segundo o relatório, mais da metade dos grupos que foram selecionados para fornecer mais informações tiveram de passar dados “desnecessários”, como o nome de doadores e “o tipo de conversas e discussões de membros e participantes” durante as reuniões da organização. O documento confirma que, ao longo de 18 meses, todos os grupos que tinham “tea party” e “patriotas” eram submetidos a revisões.
Alguns desses conservadores contaram ao Politico que foram exigidos deles “toneladas de informação”. Foram pedidos os currículos dos mais altos membros dos grupos e descrições de suas entrevistas à imprensa. Um deles disse que foi obrigado a dizer até quantos minutos duravam as reuniões do conselho do grupo. Alguns grupos contaram ter desistido da isenção de impostos diante dos questionamentos absurdos.
Fonte: Veja / por Paraíba
🤩
SIGA A GENTE NAS REDES
👉 Instagram:
https://www.instagram.com/portalcontnews
👉 Notícias via Whatsapp_Folha:
https://www.subscribepage.com/whatsfolha
👉 Notícias via Whatsapp_Fiscal:
https://www.subscribepage.com/whatsfiscal
👉 Notícias via Whatsapp_Contábil:
https://www.subscribepage.com/whatscontabil
👉 Canal no Telegram:
https://t.me/contnewsAvaliem o Portal ContNews no Google!
Clique Aqui!
#ContNews #Contábil #Folha #Gestão #Fiscal #Inovação #Eventos
Informações pertinentes ao dia-a-dia dos profissionais contábeis. Notícias contábeis diárias, vídeos de eventos contábeis e conteúdos específicos para o contador!
É… o GRANDE IRMÃO está aí… e deixa-nos arrepiados com a truculência de tamanha ilegalidade. Será que no Brasil também não é utilizado o mesmo expediente? Hipócrates Fernandes