O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,01% em fevereiro. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,07%. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,08% no ano e de 7,39% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, o índice havia registrado elevação de 0,40% no mês e alta de 6,98% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,19% em fevereiro. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,38%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram -1,36% em fevereiro, após avançar 1,68% em janeiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,93% para -3,39%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou -1,13% em fevereiro. No mês anterior, a taxa foi de 1,23%.
A taxa do grupo Bens Intermediários variou de 1,18% em janeiro para 0,13% em fevereiro. A principal contribuição para a desaceleração da taxa do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,78% para -1,32%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,40% em fevereiro, ante 0,54% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,26% em janeiro para 0,76% em fevereiro. As principais contribuições para este recuo partiram dos seguintes itens: café (em grão) (7,18% para -9,08%), soja (em grão) (-0,84% para -3,37%) e aves (1,99% para -2,43%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens minério de ferro (0,71% para 3,81%), mandioca (aipim) (-2,22% para 3,32%) e leite in natura (0,21% para 2,89%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,43% em fevereiro. Em janeiro, o índice havia registrado alta de 0,51%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 1,96% para 0,34%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item carnes bovinas, que registrou taxa de -4,49% em fevereiro, após alta de 8,78% em janeiro.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (1,09% para 0,36%), Vestuário (0,45% para -0,55%) e Comunicação (0,22% para 0,09%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: gasolina (3,00% para 0,18%), roupas (0,38% para -0,68%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,43% para 0,06%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para 2,22%), Habitação (-0,61% para 0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,39%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,25%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens cursos formais (1,93% para 3,31%), tarifa de eletricidade residencial (-3,41% para -0,15%), medicamentos em geral (0,01% para 0,16%) e serviços bancários (0,13% para 0,23%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,43% em fevereiro, ante 0,24% em janeiro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,27% para 0,82%), Serviços (0,26% para 1,07%) e Mão de Obra (0,23% para 0,06%).
Por Portal IBRE FGV
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