Apesar da velocidade e agilidade com que a tecnologia e a inovação vêm pressionando o setor de petróleo e gás, os CEOs do setor veem a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que uma ameaça, mas reconhecem que há muito trabalho a ser feito, de acordo com o “Global CEO Outlook”, um levantamento realizado pela KPMG. Segundo o estudo, 85% dos líderes dessa indústria informaram que estão em fase-piloto da implementação da tecnologia como inteligência artificial ou já a implementaram para alguns processos. No entanto, segundo a pesquisa, somente 59% dos CEOs do setor de petróleo e gás afirmaram que as organizações que presidem estão sendo disruptivas de forma ativa e 57% disseram que o tempo de execução para conseguir fazer algum progresso em termos de transformação digital pode ser mais longo.
“A tecnologia está causando uma disrupção no setor de petróleo e gás. As soluções de inteligência artificial e e análise de dados podem nos ajudar a criar modelos capazes de prever o comportamento ou os resultados de forma mais precisa, como aumentar a segurança dos equipamentos de extração de petróleo, enviar equipes para o local de forma mais rápida e identificar falhas nos sistemas antes mesmo que elas aconteçam. Esse nível de previsibilidade pode ter um impacto profundo sobre o nosso setor”, analisa o sócio da KPMG e líder para óleo e gás, Anderson Dutra.
Quando questionados sobre os maiores benefícios a longo prazo das soluções de inteligência artificial, 46% dos CEOs apontaram a aceleração do crescimento de receita, 39% disseram a maior agilidade como uma organização, e 39% o gerenciamento de riscos aprimorado, todos dentro de um período de três anos. Além disso, os líderes mostraram altos níveis de confiança em relação aos programas de transformação digital, sistemas de inteligência artificial, análise de dados e automação robótica de processos nas organizações.
Com relação à geração de mais empregos, 58% dos CEOs do setor de petróleo e gás afirmaram que as tecnologias de inteligência artificial e robótica criarão mais oportunidades, ao invés de eliminá-las. Além disso, 93% deles preveem um aumento no número de funcionários em todo o segmento nos próximos três anos.
Confiança contínua no mercado
Considerando o atual patamar dos preços do barril e as respectivas projeções de longo prazo, o nível de confiança do setor também está alto, e os CEOs estão focando em oportunidades de crescimento, com 85% muito confiantes ou confiantes em relação às projeções de crescimento da empresa.
Como parte de estratégias de crescimento utilizada pelos líderes, 83% preveem um apetite de moderado a alto por atividades de fusões e aquisições nos próximos três anos, impulsionado, em grande parte, pela necessidade de reduzir custos por meio de sinergias e economias de escala; pela rápida transformação dos modelos de negócios; por uma maior participação de mercado; e por baixas taxas de juros.
“O preço mais elevado do petróleo está desempenhando um papel significativo no fomento da indústria e criando um sentimento mais positivo por todo o setor. Os executivos estão realmente aperfeiçoando as formas pelas quais eles podem aumentar as eficiências internas por meio de operações de fusões e aquisições e do uso de robótica, inteligência artificial, análise de dados e outras formas de digitalização em todo o setor”, afirma Dutra.
Para obter mais informações sobre o estudo na íntegra, acesse o link http:// home.kpmg. com/br/pt/home/insights/2018/10/saiba-o-que-pensam-os-ceos-globais-do-setor-de-petroleo-e-gas.html
Por Ricardo Viveiros & Associados – Oficina de Comunicação (RV&A)
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