Apesar de alguns avanços nos últimos anos, a desigualdade de gênero ainda é um traço marcante nos universos corporativo e empreendedor. Um levantamento realizado pela consultoria McKinsey&Company revela que, mundialmente, apenas 6% das mulheres ocupam cadeiras de CEO em empresas, mesmo já representando metade da força de trabalho de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, esse número é ainda menor: segundo pesquisa da International Business Report (IBR) – Women in Business, da Grant Thornton, apenas 16% das mulheres assumem esses postos.
As barreiras para a ascensão de carreira das mulheres ainda estão ligadas à construção social baseada no patriarcado. A visão tradicional que se tem de um líder está muito associada ao sexo masculino e está enraizada no pensamento coletivo, portanto, é difícil de se quebrar, apesar de hoje as mulheres ocuparem a maioria dos bancos acadêmicos e conquistarem mais diplomas.
Neste cenário, a agenda feminina recebe carga de trabalho maior em relação a do homem, se considerarmos todos os aspectos da vida. Mesmo com muitas mudanças ao longo dos últimos anos, ainda recai à ela um peso maior em relação a questões relacionadas à família e às tarefas domésticas. Mesmo que muitas vezes de forma inconsciente, esses papéis múltiplos das mulheres acabam sendo impeditivos para as suas promoções. Durante a pandemia, por exemplo, verificou-se um aumento expressivo de mulheres com Burnout, distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema.
Um estudo da consultoria McKinsey, apontado em artigo sobre questões de gênero na percepção sobre liderança, desenvolvido pelo vice-presidente de Capital Humano da ANEFAC, Emerson W. Dias, mostra que, sob a análise de estilos de liderança, as mulheres são bem avaliadas nos estilos tarefa e situacional, mas perdem no gerenciamento de impressões. Isso acaba se tornando um ponto prejudicial no momento das promoções, tendo em vista que a questão de relacionamentos é bastante considerada para o alcance de posições mais altas. Percebe-se, aqui, que mais uma vez a agenda da mulher, que muitas vezes declina de happy hours, eventos ou outras situações sociais em razão de suas atividades com a família e a casa, como uma barreira.
Pouco a pouco, as empresas vêm adotando políticas mais alinhadas ao ESG (sigla em inglês para os princípios ambiental, social e de governança) e buscado práticas de equidade e diversidade, contudo, um dos melhores caminhos para essa igualdade de gêneros nos cargos de liderança é desmistificar alguns conceitos e mudar o mindset sobre as qualidades necessárias para uma boa liderança.
Hoje, o modelo de negócios que vigora é o que privilegia os homens, afinal, foi delineado por eles, que são a grande maioria da liderança. Mulheres não precisam e não devem gerir da forma como eles, pois isso seria improdutivo. Elas precisam trazer novos olhares, destacar características que lhe falam alto como intuição, habilidade multitarefas e capacidade de compreender o não verbal para transformar, agregar o diferente e vislumbrar novos modelos de negócios.
Não se trata aqui de sobreposição, mas de cooperação dos gêneros. Com esse formato, todos têm a ganhar: homens, mulheres e empresas.
Equipe Contabilidade na TV
O conteúdo deste texto foi extraído do debate promovido pelo Programa “Delas, Para Elas” realizado em 6 de julho e que debateu o tema: “Elas no comando: lugar de mulher também é na liderança das empresas”.
Assista a íntegra do bate-papo em: https://youtu.be/bhBCNh3lZSk
Ficha técnica do programa:
Apresentação e mediação: Magda Battiston, jornalista e produtora executiva do Portal Contabilidade na TV.
Mediação: Ana Meneguini, criadora da ITM, Estratégia de Marca & Cultura para Diferenciação Competitiva
Participações:
٭ Tamires Endringer – Co Owner at Expertise Group Aud Tax Advisor; autora da página Faz a conta no jornal online Folha Vitória; Co Owner at Expertise Peritos e Administradores Judiciais e Co owner at E-acordo mediação e arbitragem.
٭ Emerson Weslei Dias – provocador filosófico, consultor de Carreira e Gestão de Negócios, professor universitário e colunista na Rádio Trianon.
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