28/05 – As estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo mostram que a economia paulista cresceu 1,2% no acumulado de 12 meses, de acordo com a Fundação Seade.
Em relação ao desempenho mensal, o PIB estadual apresentou alta de 0,4% no mês de março em relação a fevereiro.
De forma geral, os resultados do PIB do primeiro trimestre de 2013 mostram estabilidade da trajetória da economia no Estado.
Na passagem do último trimestre de 2012 para o primeiro de 2013, a economia paulista apresentou recuo de 0,2%.
Com esses resultados, o PIB alcançou R$ 372,7 bilhões, sendo R$ 311,9 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 60,8 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
Apesar da queda registrada na comparação com o trimestre anterior, a produção industrial exibe um crescimento de 0,4% em relação ao mesmo trimestre de 2012.
Além do forte avanço da indústria de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicação, a comparação interanual mostra também um expressivo aumento para os segmentos da cadeia automotiva, outros equipamentos de transporte, indústria química (exceto produtos farmacêuticos) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
No primeiro trimestre de 2013, o produto da agropecuária paulista teve alta de 2,8% em relação ao trimestre anterior, considerando-se o ajuste sazonal.
Nesse período, vários produtos perenes ou semiperenes ainda não entraram em produção, tais como a cana-de-açúcar, o café e a laranja, importantes culturas no Estado.
Assim como no restante do país, o destaque do trimestre ficou para a cultura da soja, que registrou crescimento de 25% em produção no Estado de São Paulo.
O valor adicionado da atividade de serviços recuou 0,3% em relação ao trimestre anterior na série ajustada sazonalmente, influenciado pela redução nos transportes, armazenagem e correio (3,9%) e nos demais serviços (0,2%), enquanto o segmento do comércio e serviços de manutenção e reparação apresentou pequena alta de 0,3%.
De acordo com a fundação, o PIB estadual é fortemente dependente das diretrizes nacionais de política econômica e representa um terço do PIB brasileiro e se correlaciona com este, a despeito de suas características específicas.
O PIB nacional mostra uma grande dependência de influência das commodities, enquanto a economia paulista caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno – concentra 42% da indústria de transformação brasileira e cadeias produtivas de maior nível tecnológico, com produtos com preços mais estáveis, diretamente atrelados ao incremento de produtividade e estratégias de diferenciação de produtos.
Fonte: Brasil Econômico
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