O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, declarou nesta quinta-feira (2) que o reajuste dos servidores públicos, aprovado pela Câmara dos Deputados nesta madrugada, já estava acordado e que uma eventual reabertura das negociações salariais levaria à “uma crise de funcionamento do serviço público”.
Em meio a uma forte crise nas contas públicas, com a estimativa de que o rombo fiscal poderá atingir a marca dos R$ 170,5 bilhões neste ano, a Câmara aprovou na madrugada desta quinta 14 projetos de reajustes salariais para servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e para a Procuradoria-Geral da República, além de militares.
As propostas seguem agora para análise do Senado. O governo do presidente em exercício, Michel Temer, deu aval para o acordo que garantiu a aprovação do reajuste. Um dos projetos, de aumento para defensores públicos, deverá ser analisado só na próxima semana.
Impacto
O ministro do Planejamento confirmou ainda que o impacto dos projetos de reajuste para os servidores públicos, aprovados pela Câmara dos Deputados, terá imapcto total de R$ 52,9 bilhões entre 2016 e 2018. Para este ano, a previsão é de um aumento de gastos de R$ 7 bilhões, valor que subirá para R$ 19,4 bilhões em 2017 e para R$ 26,5 bilhões em 2018.
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